Usinas solares podem fazer parte de novo projeto entre Parcerias Público-Privadas
20/08/2020 às 11h:04min
Objetivo é implementar sistemas fotovoltaicos em prédios públicos

As Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a implementação de usinas solares em prédios públicos foi um dos temas tratados em uma live, que contou com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias de Energia Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari. Na ocasião, foi discutido o potencial de ampliação dos sistemas fotovoltaicos no Estado, que já é o terceiro maior do país em produção de energia pelo próprio consumidor, o que colocaria o RS em uma posição ainda mais favorável em relação ao Brasil. “O sol está aí, se não estivermos gerando (energia), estamos perdendo”, salientou o presidente do Sindienergia-RS.

Sari destacou que além dos prédios públicos, a instalação também poderia ser realizada em museus, rodoviárias, colégios, entre outros locais. O presidente do Sindienergia-RS ainda sugeriu duas alternativas para a energia solar no estado, a primeira é fazer uso das PPPs para a realização de um sistema de aluguel dos painéis fotovoltaicos e, após um período, que o poder púbico possa tomar posse desses equipamentos. A segunda possibilidade é que o governo utilize parte da energia gerada e que o restante seja vendido.

O secretário estadual de Parcerias, Bruno Vanuzzi, que também participou da live, frisou alguns obstáculos que podem impedir a efetivação do trabalho com as PPPs. Entre eles, a burocracia do poder público e licitações que não sejam viáveis e acabem por extinguir a concorrência. “O desafio é o setor público criar editais que façam sentido para o setor privado”, pontua Vanuzzi.

A Rio Grande Energia (RGE) já possui um projeto nesse sentido, realizando a instalação de painéis fotovoltaicos em hospitais por meio de um programa de eficiência energética.

Fonte: *Informações por Jornal do Comércio

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